terça-feira, 23 de julho de 2013

Soluções em mobilidade: Trilhos Urbanos

Trilhos Urbanos


No momento em que o transporte público se tornou um dos vilões nas grandes cidades - e um dos motivos de protestos - vale a pena ver o que vem sendo feito na Europa, Ásia e Estados Unidos como solução para se levar as pessoas para o trabalho, as escolas ou o lazer.






fonte: http://tvcultura.cmais.com.br/materiadecapa/videos/materia-de-capa-trilhos-urbanos

terça-feira, 16 de julho de 2013

Mobilidade urbana: como desatar este nó?

por julio Lamas

Nossas cidades estão parando. Há carros demais, transporte público de menos e congestionamentos quase diários.Afinal, quais são as soluções possíveis?

Isto é São Paulo, a cidade do trabalho, o gigante de concreto armado que se torna dia a dia maior”, introduz o locutor de voz profunda e limpa da era do rádio enquanto passam imagens da multidão nas ruas a caminho do trabalho. “Porém, há dramas que não se podem ocultar. E, entre eles, a luta pelo transporte, o sofrimento diário com as filas, a espera angustiosa pelos ônibus que tardam – e eles não bastam, pois seu número não cresceu no mesmo ritmo vertiginoso da expansão da cidade”, continua ele.
Poderia ser um retrato atual da maior metrópole do país. Mas é a São Paulo de 1952, então com 2,5 milhões de habitantes, em um documentário restaurado do fotógrafo francês Jean Manzon sobre a demanda de transporte público na época. No fim do filme, ele pergunta: “Quando será o dia em que São Paulo não mais verá quadros como este?” E 50 anos depois, em 1o de junho de 2012, uma combinação de acidentes nas principais ruas e avenidas, chuva e excesso de carros criou o maior congestionamento da história: 295 quilômetros de filas. A cidade que não pode parar anda a passos de tartaruga.
O cenário piora a cada dia. Uma hora, esse nó vai estrangular a capital paulistana. São Paulo tem cerca de 11,4 milhões de habitantes e uma frota de 4,8 milhões de automóveis. Sua população cresceu cerca de 8% de 2001 até 2012, enquanto a frota aumentou 60,1% entre 2003 e 2012. Mais de 2,5 milhões de veículos foram colocados nas ruas, entre eles 1,5 milhão de carros particulares e 510 mil motocicletas, que, durante o mesmo período, aumentaram 197,3%. Na média, são quase 22 mil veículos por mês (730 por dia) a mais.
O preço que se paga por esse absurdo é elevadíssimo. Marcos Cintra, economista e vicepresidente da Fundação Getúlio Vargas, criou, em 2002, um estudo apelidado de “custo São Paulo”, que calcula o prejuízo causado por seu trânsito. Segundo dados consolidados de 2012, estima-se que ele seja de cerca de 40 bilhões de reais ou aproximadamente 80% do PIB municipal, que é de 52 bilhões. Só dos chamados custos pecuniários (preços da gasolina por quilômetro rodado, desgaste dos veículos e manutenção de vias, além dos gastos com poluição e seus efeitos nocivos à saúde pública) perde-se cerca de 10 bilhões de reais ao ano. O que não se ganha, ou seja, os custos de oportunidade (soma de tudo aquilo que a cidade deixa de consumir, produzir e arrecadar enquanto sua força de trabalho está estagnada no trânsito), representa mais 30 bilhões. “Isso sem falar na parcela da população presa dentro dos ônibus”, explica Marcos Cintra. No Rio de Janeiro, estudo semelhante feito pela UFRJ revela que o tempo perdido no trânsito gera um prejuízo de até 12 bilhões de reais ao ano à capital fluminense.
O caos do trânsito começa a alastrar-se. Em tempos de expansão de crédito e redução de impostos para a indústria automotiva, houve uma série de quebras de recorde na venda de veículos, de modo que outras cidades brasileiras começam a enfrentar crises de mobilidade. Um estudo do Observatório das Metrópoles, órgão de pesquisa ligado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, aponta que, em dez anos (de 2001 a 2011), a frota das 12 principais regiões metropolitanas do país, incluindo seus 239 municípios-satélite, cresceu, em média, 77,8%. São, no total, 20,5 milhões de veículos a mais. Manaus lidera o ranking. No período, sua frota aumentou 141,9%, seguida por Belo Horizonte (108,5%), Distrito Federal (103,6%) e Goiânia (100,5%). Um dos problemas mais sérios atinge a região metropolitana de Belém do Pará, onde, na última década, o número de automóveis cresceu 97,3% – enquanto o de motos saltou 708,3%. A se manter nesse ritmo, estima-se que em 2020 haverá 1 milhão de carros e 3,2 milhões de motos. Levando em conta só a capital paraense, isso significaria um carro para cada quatro habitantes – índice igual ao de São Paulo de hoje.
Como as vias não aumentam na mesma velocidade, o resultado é óbvio: a população leva bem mais tempo para se deslocar. Segundo estudo de Rafael Pereira, técnico de pesquisa e planejamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em coautoria com Tim Schwanen, da Universidade de Oxford, que compara dados de dez regiões metropolitanas brasileiras e 20 estrangeiras com mais de 2 milhões de habitantes, o tempo médio de percurso entre a casa e o trabalho no Rio de Janeiro e em São Paulo é de 43 minutos – 31% maior que em outros países. Essas capitais só ficam atrás de Xangai: 50 minutos. Em Brasília e Recife (média de 37 minutos), gasta-se mais que em Nova York, Tóquio e Paris.
NG - Cidades Inteligentes: Mobilidade urbana
Marginal do rio Pinheiros, em São Paulo: as soluções para a mobilidade passam por investimentos em vários modais de transporte: veículos, trens e ciclovias. No Brasil, o uso dos rios ainda é incipiente.Foto: Victor Moriyama

A pesquisa revela ainda que, em alguns períodos, obras e investimentos em transporte conseguiram reduzir o tempo perdido no trânsito, mas, depois, tudo volta à estaca zero. “No Rio de Janeiro, a construção da linha Amarela e de nove estações de metrô melhorou um pouco. O mesmo ocorreu em Brasília, onde, depois de muito atraso, o metrô começou a operar em 2001, além da construção da ponte Juscelino Kubitschek, mais uma ligação entre o Lago Sul e a região central da cidade”, comenta Pereira. “As melhorias, porém, duram pouco. Depois de alguns anos, as vias se saturam de novo, e o trânsito empaca”, conta. Segundo ele, é o que ocorreu em São Paulo em 2004, em razão do rodízio de veículos, e depois, em 2009, com a ampliação da Marginal Tietê, em que foram gastos cerca de 2 bilhões de reais. “Fazer política de transporte no Brasil tem sido como enxugar gelo: mesmo aumentando a oferta de infraestrutura, ainda fica aquém da demanda. Estamos sempre correndo atrás do prejuízo”, explica Pereira.
Um bom exemplo disso é que o ocorre na capital paulista. A prefeitura calcula que, entre 2002 e 2011, o volume de usuários de transporte coletivo da cidade deu um salto de 86%, pulando de 2,8 milhões para 5,2 milhões de pessoas por dia. No mesmo período, houve um aumento de apenas 50% na extensão e no número de estações do metrô com a construção de mais uma linha.
Sinal evidente de que o transporte coletivo está aquém das necessidades é o que acontece todos os dias na estação Corinthians-Itaquera, zona leste paulistana, no extremo da mais movimentada linha de metrô. Só para passar pelas catracas, os usuários demoram de 30 a 40 minutos. Para piorar, o número de ônibus municipais, que servem 55% do total de passageiros, é o mesmo desde 2003: cerca de 15 mil. “Há uma inversão da lógica em nosso modelo de urbanismo. Primeiro, coloca-se o povo para morar longe. Depois, tenta-se organizar o caos pelo transporte”, afirma Lúcio Gomes Machado, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP). Para ele, há outro grave problema. “Privilegiou-se o uso do transporte individual em detrimento do coletivo. Isso fica explícito no projeto de Brasília, cidade construída com avenidas longas e amplas para andar de carro, e nos projetos de São Paulo, com viadutos horrorosos, como o Minhocão”, ressalta o professor Machado.
Começam, porém, a surgir algumas medidas para reverter esse cenário. Há pouco mais de um ano vigora a Lei no 12 587/2012, instituindo as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que buscam priorizar os meios de transporte não motorizados e os serviços públicos coletivos. Até 2015, as prefeituras de cidades de grande porte deverão apresentar revisões em seus planos diretores para atender a essas exigências. Para isso, o governo federal pretende, ainda, investir cerca de 32 bilhões de reais em mobilidade urbana como parte do pacote do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC). Para a Copa do Mundo de 2014, preveem-se mais de 12 bilhões de reais aplicados na implantação de projetos de mobilidade – quase 50% do total a ser investido no evento internacional.
Uma das soluções passa pelo investimento no transporte público de alta capacidade, como o metrô, que pode deslocar até 80 mil pessoas por hora. É o que faz Xangai desde 1995. Hoje, seu sistema tem 437 quilômetros de extensão e o maior ritmo de expansão no planeta: em média, 16,2 estações abertas e 24,3 quilômetros inaugurados por ano. Nova Délhi, na Índia, em menos de 11 anos de operação, tem 193 quilômetros. O metrô de Seul, capital da Coreia do Sul, iniciou seu funcionamento em 1974. Hoje, é o maior do mundo, com 560 quilômetros, enquanto o paulistano, inaugurado no mesmo ano, tem apenas 74. Sua maior desvantagem, porém, está no preço. A Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) calcula que cada quilômetro de metrô construído custe entre 80 milhões e 90 milhões de dólares. Para ter uma ideia de tal empreendimento, a China, que hoje possui mil quilômetros de metrô, investirá mais 146 bilhões de dólares para, até 2015, construir outros 2 mil apenas em Guangzhou e Xangai. “Não precisamos gastar tanto. Ideias boas e baratas podem ser encontradas aqui mesmo, como é o caso do Bus Rapid Transit (BRT). Em Recife, por exemplo, essa é uma das opções mais promissoras”, afirma César Cavalcanti, diretor da ANTP no Nordeste.
Quase 30 vezes mais barato que o transporte subterrâneo, menos poluente e mais flexível, o conceito de Bus Rapid Transit, sistema de ônibus de alta capacidade que opera em faixas exclusivas e funciona como o metrô, virou o preferido entre governos e especialistas em mobilidade, tornando-se modelo de exportação. Implantado na década de 1970 em Curitiba, onde é chamado de “Ligeirinho”, o BRT foi desenvolvido pelo urbanista, e então prefeito da cidade, Jaime Lerner, como opção atrativa, barata e confortável para cidades com mais de 500 mil habitantes. “Desde então, ele foi tão aperfeiçoado que cada BRT funciona como uma célula inteligente. A tecnologia trouxe grande ganho operacional e redução de custos se comparada à do metrô. Além disso, a capacidade de transporte em uma mesma extensão de faixa é dez vezes maior em relação ao carro, com a vantagem de não parar no trânsito”, explica Antônio Lindau, presidente da Embarq Brasil, entidade criada pelo World Resources Institute (Instituto de Recursos Mundiais) para promover a mobilidade sustentável.


A ideia do BRT popularizou-se a partir dos anos 2000 – hoje há mais de 275 corredores, ou cerca de 4 mil quilômetros, em 154 cidades nos cinco continentes, atendendo 25 milhões de passageiros por dia. Em cidades que sofreram transformações significativas nos últimos anos, como Bogotá (Colômbia), onde o BRT é chamado de Transmilenio, ele tornou-se o modal de preferência, e transporta todos os dias 1,8 milhão de passageiros. Do ponto de vista ambiental, o Metrobus da Cidade do México, com capacidade para transportar 775 mil passageiros por hora, demonstra que o sistema também ajuda a reduzir as emissões de gás carbônico. “Lá, onde a quarta linha foi inaugurada em 2012, estima-se que houve redução de 110 mil toneladas de CO2 emitidas por ano”, conta Lindau, que coordenou um projeto de simulação virtual do BRT no Rio de Janeiro, essencial para demonstrar que a cidade seria capaz de receber os Jogos Olímpicos em 2016. O projeto carioca inclui a integração com 26 quilômetros de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e metrô. A primeira linha, a TransOeste, de quase 56 quilômetros de extensão, foi entregue em 2012. “Até 2014, serão quatro linhas em operação – uma delas passa pela avenida Brasil, e terá 60 quilômetros. Será uma das maiores linhas de BRT no mundo”, explica ele. Em Belo Horizonte, onde os projetos estão em ritmo acelerado, o sistema está sendo implementado nas principais avenidas, e, em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad prevê a construção de 150 quilômetros de faixas para o BRT.
Para desafogar o trânsito, há ainda quem estude a possibilidade do uso dos rios. É o caso de Alexandre Delijaicov, outro professor da FAUUSP, autor de um projeto que mostra a viabilidade de um hidroanel metropolitano para São Paulo – uma rede de vias navegáveis, composta pelos rios Tietê e Pinheiros, integrada a um canal de mobilidade sustentável. “Em Copenhague, na Dinamarca, e em Zurique, na Suíça, 30% das viagens diárias das pessoas são realizadas de bicicleta. Até porque, em cidades como essas, é caríssimo estacionar. Em Paris, é quase impossível”, diz ele, que mora em Nova York, onde uma vaga pode custar até 1 000 dólares por mês em regiões como Manhattan.
Retirar os carros das ruas é fundamental para dar mais fluidez ao trânsito. Por isso, iniciativas para desencorajar o transporte individual têm sido colocadas em prática em várias metrópoles do mundo. Em San Francisco, nos Estados Unidos, por exemplo, foi criado o SF Park, programa que, por meio de parquímetros eletrônicos, altera o preço das vagas de estacionamento conforme o horário, o tráfego e os eventos que estão ocorrendo, como shows e jogos. Em Londres, há o pedágio urbano. No distrito de Canary Wharf, em que trabalham 100 mil pessoas, há apenas 3 mil vagas. O The Shard, o maior arranha-céu da União Europeia, com 310 metros de altura, localizado no distrito financeiro da cidade que abriga centenas de escritórios e caríssimos apartamentos, possui só 48 espaços para estacionar.
Nesse sentido, no Brasil, andamos na contramão. “A nova lei de mobilidade que veio de Brasília não percorreu todos os caminhos até ser realidade em nossas metrópoles. A lei municipal dos polos geradores de tráfego em São Paulo, que obriga os novos empreendimentos a planejar um número mínimo de vagas em relação ao total de metros quadrados construídos, é uma das mais absurdas”, reclama Maurício Lopes, promotor de habitação e urbanismo do Ministério Público de São Paulo. Ele cita o caso de um shopping que está sendo erguido na região da avenida Paulista, no qual o grupo francês responsável pela obra será obrigado a reservar mais de 2 mil vagas. O grupo pede a revisão da lei, já que o empreendimento será em uma das regiões mais congestionadas e supridas de opções de transporte coletivo. “Se o Masp, que é um patrimônio tombado, fosse construído hoje, teria sido embargado por falta de vagas para estacionar”, comenta o promotor militante da não motorização.
Outro problema, segundo Lopes, além da baixa qualidade do transporte público e da política de estacionamento, são os 35 mil quilômetros de calçadas pouco convidativas para caminhadas. Em 1985, o prefeito Jânio Quadros tornou as calçadas paulistanas responsabilidade legal dos munícipes. A falta de manutenção, inclusive, está sujeita à multa, embora a fiscalização inexista. No momento, há um projeto na Câmara dos Vereadores que reverte essa decisão. “Se a via pública, ou seja, o leito carroçável, é responsabilidade da prefeitura, por que ela não deve cuidar também da calçada, que é do pedestre?”, questiona o promotor.
Desde a década 1970, países como Israel, Inglaterra, Suécia e Japão têm apostado em empreendimentos mais amigáveis para o pedestre, como os espaços woonerf, ou pátio/vizinhança, que foram desenvolvidos na Holanda. São áreas de paisagismo bem cuidado, sem placas para carros e sem distinção entre calçada e rua, o que prioriza a caminhada e a bicicleta. Na Alemanha e na Holanda, já foram feitos mais de 3 500 espaços assim. “Acredito que até 2050 veremos a era das ‘ruas completas’, que fornecem espaço e prioridade a pedestres, ônibus e ciclistas, além de motoristas”, comenta Paul White, presidente da ONG nova-iorquina Transportation Alternatives.
White acredita que ruas melhores são a proposta mais promissora para reocupar os centros urbanos com novos moradores. Ao fechar, nos últimos anos, áreas como a Times Square e a Broadway para os automóveis, Nova York tem demonstrado como se pode acabar com a dependência do carro após muito tempo investindo em viadutos e túneis, que só traziam mais trânsito à cidade. “Quando a velocidade do automóvel excede os 35 quilômetros por hora, a qualidade humana nas ruas começa a perder; o barulho aumenta, tornando as conversas mais difíceis; além do perigo que cresce de forma exponencial”, afirma. Esse cenário torna a vida arriscada e desconfortável para quem não está em um veículo motorizado. “Quando as pessoas começam a evitar a rua, aquele ciclo virtuoso de gente atraindo gente se perde, até que, por fim, isso tudo desaparece”, alerta White.

fonte: http://viajeaqui.abril.com.br

domingo, 14 de julho de 2013

Juiz de Fora "pedala" contra o tempo

por Renato Salles


Cidade corre contra o tempo

Apesar de já ter iniciado estudos, PJF trabalha com data-limite estabelecida pela lei federal; sem projetos, municípios perderão recursos


Bruno Siqueira, prefeito de JF
Bruno Siqueira, prefeito de Juiz de Fora.

Juiz de Fora tem até janeiro de 2015 para planejar e executar um plano municipal de mobilidade urbana, como prevê legislação federal em vigor desde o ano passado, sob pena de ficar impedida de receber recursos orçamentários federais direcionados ao setor. A chamada "Lei de Mobilidade Urbana" determina como devem ser as ruas, a fluidez do trânsito, além da interação entre os transportes público e privado. Olhando à distância, o prazo de um ano e meio parece dilatado. Parece, mas não é. Ao menos na visão de José Ricardo Daibert, engenheiro especialista em mobilidade urbana. "Este é o prazo legal. O prazo ideal é o mais breve possível. Aquelas cidades que realizarem seus planos, terão definido nortes como 'o que fazer' e 'em quanto tempo fazer'. Com os projetos resultantes do plano, os municípios estarão em condições de pleitear os escassos e desejados recursos destinados ao setor pelos agentes financiadores".
Na opinião do consultor, quanto mais adiada for a conclusão do plano, mais dificuldades a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) terá para captar recursos que poderiam ser investidos em novas empreitadas e projetos já existentes. "Sem o plano de mobilidade urbana, não há o que requerer. Recurso sem a devida alocação não tem alcance." Assim, no entendimento de Daibert, o município está perdendo tempo enquanto não tira os estudos do papel. Mais do que isso, a falta de planejamento provoca situações contingenciais, como o desencontro entre as políticas das gestões passadas e a da atual, o que ficou claro com a decisão da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) de retirar 14 lombadas, conhecidas como "traffic calming".
A remoção dos obstáculos, que começaram a ser utilizados na cidade a partir de 2007 e se multiplicaram na administração de Custódio Mattos (PSDB), entre 2009 e 2012, foi iniciada esta semana. As intervenções vão custar R$ 90 mil aos cofres municipais, quase R$ 6.500 por cada unidade. Segundo a PJF, para evitar desperdício de recurso público, o material retirado será reaproveitado em outros locais da cidade para a recomposição de pisos. Os gastos com a nova aplicação estão inseridos no montante destinado à retirada.

Rodrigo Tortoriello, titular da Settra
Rodrigo Tortoriello, titular da SETTRA

Apesar do anseio por celeridade observado no discurso do especialista, a PJF projeta a plena formatação e execução do plano para o limite estabelecido pela legislação. "O plano de mobilidade urbana já está em estudo. O documento prevê ações de curto, médio e longo prazos e trará facilidades na atração de verbas federais para o município, uma vez que os projetos serão bem estruturados. O termo de referência para contratação de uma consultoria que definirá o plano já está em andamento. A estimativa é que, até 2015, o plano seja finalizado e apresentado", afirma Rodrigo Tortoriello, titular da Settra.


A retirada de traffic calmings custará R$ 90 mil aos cofres públicos


Coletivo é prioridade
Para o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Luiz Carlos Mantovani Néspoli, os projetos que precisam ser elaborados pelos municípios com mais de 20 mil pessoas devem priorizar o transporte coletivo, em detrimento do individual, priorizado no modelo vigente. O novo raciocínio seria capaz de atender até mesmo a uma das principais bandeiras das manifestações populares que tomaram o país: a redução das tarifas do transporte público. "Cidades de médio porte já contemplam congestionamento nos horários de pico. Segundo estudos da ANTP, o aumento da velocidade média dos ônibus acarreta redução de custos operacionais e, em consequência, redução da tarifa", explica.
Para o especialista, o prazo concedido pela legislação, que, segundo as perspectivas da Settra, deve ser respeitado em Juiz de Fora, é suficiente para a elaboração de um projeto que atenda às necessidades atuais dos munícipes. "Mas, é bom frisar, há muita coisa que pode ser feita de imediato, ou em curto prazo, até mesmo antes de se ter um plano de mobilidade. Por exemplo, dar prioridade ao transporte coletivo na via, o que pode ser perfeitamente feito com faixas exclusivas de ônibus. Também, o tratamento das calçadas públicas e a travessia dos pedestres com mais segurança."
A urgência das questões relacionadas à mobilidade urbana ficou evidenciada após as manifestações que levaram milhões de pessoas às ruas em centenas de cidades brasileiras. Os protestos ligaram a luz amarela, de alerta, nos poderes executivos de todas as esferas, enquanto, nas ruas, o trânsito e a qualidade do sistema público de transporte coletivo seguem atravancados, independente de sinal verde e amarelo. A situação emergencial oriunda dos gritos de indignação popular levou a presidente Dilma Rousseff a agir de forma contingencial, com o anúncio da destinação de R$ 50 bilhões para investimentos em obras do setor. A ação provocou reação imediata de governadores e prefeitos, que correram à Brasília com pires na mão, a fim de garantir um naco do bolo.
Na última terça-feira, o vice-governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), bateram às portas da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. O pedido: R$ 7,3 bilhões. O Estado pleiteia R$ 4,4 bilhões para a construção de nova linha subterrânea, o projeto "Transporte sobre trilhos metropolitanos (Trem)" e a extensão do BRTs (corredor para coletivos articulados). Por outro lado, Lacerda estende a mão por R$ 2,9 bilhões para obras de melhoria no metrô, nos trens, no BRTs e a construção de corredores exclusivos.
Em Juiz de Fora, o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) garante esforços para atrair parte dos investimentos federais e não descarta a possibilidade de consumar a construção do anel ferroviário. "Os recursos anunciados são importantes e, caso se confirmem, podem ajudar a financiar outros projetos. Há muito discutimos sobre a necessidade de se implantar um anel ferroviário que tire os trilhos da área urbana da cidade. Os recursos federais são o único caminho para viabilizar uma ação desse porte, que leva anos." O chefe do Executivo defende que a busca por parcerias com o Estado e a União tem sido uma constante. "Não temos medido esforços para viabilizar recursos. Neste sentido, procuramos garantir a retomada das obras de transposição da linha férrea. Em pouco mais de seis meses, conseguimos a metade dos recursos necessários, cerca de R$ 40 milhões. Mas sabemos que as pontes, os viadutos e os mergulhões não resolverão o trânsito da cidade. Precisamos investir no transporte coletivo de qualidade e com preço justo. Vamos fazer a licitação das empresas, algo que deveria ter sido feito há anos no município." 

Falhas são reconhecidas pela PJF

As demandas relacionadas à mobilidade urbana em Juiz de Fora são reconhecidas pela própria Administração municipal. Na última quarta-feira, o secretário de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, admitiu que o sistema de transporte coletivo urbano é deficitário, reconhecendo a necessidade de se aprofundar diálogos para melhorar a prestação do serviço. A declaração aconteceu durante audiência pública realizada na Câmara, onde lideranças sindicais, de movimentos sociais e das mobilizações que chegaram a levar 15 mil pessoas às ruas da cidade cobraram a redução imediata da tarifa de ônibus e denunciaram falhas no transporte oferecido pelas concessionárias.
A necessidade de rever o sistema de transporte urbano é reconhecida pelo prefeito Bruno Siqueira (PMDB), que montou uma comissão especial para tentar agilizar o processo de licitação do serviço. A equipe atua em duas frentes, acompanhando o processo licitatório iniciado na gestão passada, pelo ex-prefeito Custódio Mattos (PSDB), parado no Tribunal de Contas do Estado (TCE) por conta de recursos apresentados pelo deputado estadual Durval Ângelo (PT), e na busca por alternativas caso o edital anterior não possa ser retomado.
Entre os vários problemas visíveis, na edição do último domingo, a Tribuna mostrou que a passagem dos trens paralisa, diariamente, vários pontos de Juiz de Fora por aproximadamente duas horas, causando, além de retenções no trânsito, incômodos para motorista e pedestres. "A solução é o anel ferroviário, pois retiraria os trens de dentro da cidade, já que Juiz de Fora não é destino das composições", afirma Daibert. Um projeto para minimizar o problema, além das intervenções viárias já em andamento, também poderia integrar o plano municipal de mobilidade urbana.

A retirada de traffic calmings custará R$ 90 mil aos cofres públicos

Em 2014
Alheios à elaboração do plano, outros pontos que podem contribuir para a melhora da mobilidade urbana estão sendo trabalhados pela PJF, como a adoção do bilhete único no transporte coletivo e a finalização do plano cicloviário, previstas para o ano que vem. "O bilhete único está em fase de estudos e deverá ser implantado no início do próximo ano. O equipamento prevê que o usuário utilize dois ônibus pagando menos que duas tarifas. Já o plano cicloviário também já se encontra em estudos e será apresentado em breve, prevendo ciclovia em diversas regiões da cidade", explica o secretário de Transporte e Trânsito.
fonte: tribunademinas

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Plano de transporte? Para quê?

Por 


Enquanto o tema da péssima qualidade do transporte público nas nossas cidades ecoa nas ruas, o IBGE acaba de divulgar dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2012), mostrando que a maior parte das cidades brasileiras simplesmente não conta com planos de mobilidade, obrigatórios desde 2001 para as grandes cidades, e desde o ano passado para todas as cidades com mais de 20 mil habitantes.
De acordo com a pesquisa, dos 1669 municípios com mais de 20 mil habitantes, somente 10,01% contam com um plano municipal de transportes e em apenas 7,19% o plano foi desenvolvido com participação dos cidadãos. Entre os municípios com mais de 500 mil habitantes esta proporção aumenta para 55,26% e 36,84%, respectivamente. Com relação aos dados referentes aos conselhos municipais de transporte é possível comparar a situação entre os anos de 2001 e 2012. Em 2001, 4,86% dos municípios com mais de 20 mil habitantes contavam com conselho municipal de transporte. Onze anos depois, essa proporção passou para apenas 6,42%.


















Moral da história: planejamento de transporte de longo prazo pactuado com a população, para quê? Afinal, parece que planos são coisa de tecnocratas alheios às lógicas predominantes nas decisões sobre o transporte público em nossas cidades. O fato é que as políticas de transporte navegam entre o lobby dos fornecedores de tecnologia, produtos e serviços de transporte, pressões dos sindicatos do setor e possíveis contabilidades eleitorais do mapa dos beneficiados.
A ausência de um plano municipal de transportes debatido de forma transparente e aberta com os cidadãos permite que as decisões sejam tomadas ad hoc – prioridades são mudadas e projetos são modificados ao sabor das circunstâncias, e raramente das necessidades e demandas mais urgentes. Infelizmente, não há política de transporte público sem planejamento de longo prazo, atravessando conjunturas e eleições. As políticas de transporte público precisam ser pensadas de forma integrada, articulando diferentes modais, e conectada com as demais decisões do plano diretor da cidade, como as relacionadas ao uso e ocupação do solo e à habitação, por exemplo.
Infelizmente não temos planos, e, quando eles existem, como é o caso da rede de corredores de ônibus constante do plano diretor de São Paulo, simplesmente não são implementados. No Rio de Janeiro, por exemplo, o traçado da expansão do metrô já mudou diversas vezes. A linha 4, que originalmente ligaria a Barra da Tijuca ao centro do Rio, formando uma rede com as demais linhas, foi transformada numa mera extensão da linha 1, conectando apenas a zona Sul à região da Barra da Tijuca, duas áreas nobres da cidade. Essa decisão, no entanto, foi tomada alegando-se a sua importância para os eventos esportivos.
Em São Paulo, no M’boi Mirim, a cada momento fala-se de uma solução diferente para o trânsito da região – uma hora é metrô, depois é ônibus, em seguida é monotrilho, e assim vai. O mesmo aconteceu com relação à Cidade Tiradentes: agora a solução é o monotrilho, mas já foram feitos "anúncios" de vários outros modais. Outro exemplo é a linha 6 do metrô, que sequer estava prevista no Plano Integrado de Transporte Urbano, do Governo do Estado, mas que virou prioridade.
Entre as respostas governamentais às manifestações por melhoria do transporte público, tanto a prefeitura do Rio de Janeiro como a de São Paulo anunciaram a criação de conselhos municipais de transporte e trânsito. No Rio de Janeiro, o conselho terá 25 membros, sendo 12 representantes do poder público e 12 da sociedade civil – todos nomeados pelo prefeito –, além do secretário de transportes. Já em São Paulo o conselho será composto por 39 membros, dos quais 13 serão representantes de órgãos da Prefeitura, 13 dos operadores dos serviços de transportes e 13 da sociedade civil (que deverão ser eleitos diretamente pela população), todos com mandato de dois anos.
Montar um conselho é sem dúvida uma boa ideia, mas será que este é capaz de mudar a forma como as decisões são tomadas? Os desafios da gestão do transporte público vão muito mais além: integração de distintas esferas de governo e entre municípios, no caso das regiões metropolitanas; transparência e controle social nos contratos de todas as concessões e obras; planejamento de longo prazo... Temas que, evidentemente, um conselho não dará conta de resolver.

fonte: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/habitat/plano-transporte-para-qu%C3%AA-204902300.html

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mobilidade Corporativa: projeto do Banco Mundial + Bike Anjo incentiva o uso da bicicleta

De Bike para o Trabalho - 

Projeto Banco Mundial e Bike Anjo



Imagine se a sua empresa investisse em segurança e educação para você ir de bicicleta ao trabalho? Agora imagine se várias empresas fizessem isso juntas? Essa é a proposta do Banco Mundial junto com o Bike Anjo para um grupo de empresas que somam em mais de 10 mil funcionários na região da Berrini, Zona Sul de São Paulo/SP.
Projeto Piloto de Mobilidade Corporativa CENU-WTC foi criado pelo Banco Mundial com a intenção de buscar soluções conjuntas em mobilidade urbana para um complexo de empresas nas torres CENU e WTC, na região da Berrini, Zona Sul de São Paulo/SP. Dentre os parceiros do projeto está o Bike Anjo, que atuou desde o começo para estimular as empresas e funcionários a pensarem na bicicleta como uma opção para o deslocamento ao trabalho.

Como incentivar as empresas a promoverem a cultura da bicicleta?

Para estimular ainda mais o uso da bicicleta com essas empresas, o Banco Mundiale o Bike Anjo formaram uma rede de funcionários engajados no uso da bicicleta ao trabalho (“Bikes at Work – Berrini”). Para formar essa rede foram realizadas duas atividades:
1- Workshop “Usando a bicicleta na cidade”: um encontro para discutir histórias, experiências, desafios e soluções para o uso da bicicleta na cidade e em especial nas redondezas da região da Berrini.
2- Bicicletada Conexão Berrini: uma pedalada com funcionários e parentes do CENU e WTC para mostrar na prática que é possível usar a bicicleta na cidade e que, além disso, é possível conhecer uma outra cidade em cima da bicicleta!

Veja o vídeo do projeto do Banco Mundial e Bike Anjo:

E desse projeto saíram resultados incríveis:

1- Cartilha “Bem-vindo ao mundo da bicicleta”
ISSUU - Cartilha Bike Anjo
2- Facilitação gráfica dos resultados do Workshop “Usando a bicicleta na cidade”
PREZI - Facilitação Gráfica
3- Fotos da Bicicletada Conexão Berrini

Obs.: Clique nas duas imagens abaixo para ver as galerias de fotos

Galeria de fotos 1Galeria de fotos 2

Afinal, por que incentivar o uso da bicicleta ao trabalho?

Incentivar o uso da bicicleta no trabalho não significa colocar as pessoas em risco, mas sim uma medida de prevenção para que os funcionários pedalem de forma correta e de educação no trânsito. Além disso, promover a bicicleta ao trabalho:
  • É DIVERTIDO: o funcionário conhece outras pessoas, se sente motivado e chega mais animado no trabalho
  • É SAUDÁVEL: o funcionário deixa o sedentarismo de lado, fica mais alerta e fica mais produtivo porque não se estressa com o trânsito ;-)
  • É SUSTENTÁVEL: pedalar não polui, reduz os congestionamentos e economiza dinheiro
Faça sua parte e comece a promover a bicicleta no seu trabalho! E precisando de ajuda, CHAME UM BIKE ANJO!  =D

fonte: bikeanjo

terça-feira, 9 de julho de 2013

Zurique monta drive-in para bicicletas em cafés da cidade



A câmara municipal de Zurique lançou o projeto Velokafi, um drive-in para bicicletas em uma área externa no popular e disputado café Rathaus Cafe.

Duas estações de madeira, altas, com encaixes na parte inferior para a bicicleta e mesas na parte superior, permitem que o ciclista estacione brevemente para pegar um café, sem precisar descer da bicicleta, apenas encaixando-a na estação, pronto para fazer uma breve pausa para o café.
O projeto é parte do programa Stadtverkehr 2025 da cidade, que visa acomodar melhor a comunidade ciclista em Zurique, transformando a infraestrutura a seu favor e reduzindo o trânsito.
Lançado no início deste mês, Velokafi fica algumas semanas neste café, para depois mudar para outros locais. Uma iniciativa para influenciar novos pensamentos e mudanças nas estruturas de como vivemos e nos conectamos com o espaço.
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terça-feira, 2 de julho de 2013

Sua cidade está inscrita no Programa de Cidades Sustentáveis?

Infelizmente Juiz de Fora ainda não está inscrita.


Prefeitos inscrevem municípios no Programa de Cidades Sustentáveis

por Luciana Galastri





Gestores tem até o dia 20 de julho para apresentar um plano de metas e indicadores que deverão ser seguidos nos próximos anos

Editora Globo

Alternativas mais sustentáveis para a mobilidade urbana são um dos eixos que devem ser pensados por gestores // Crédito: Shutterstock   



Prefeitos de todo o Brasil foram convidados a aderir ao Programa Cidades Sustentáveis. A iniciativa, fruto da parceria entre o Instituto Ethos, a Rede Nossa São Paulo e a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, propõe que todos os municípios signatários apresentem um documento com metas e diretrizes para serem seguidas nos próximos anos.

Estes objetivos devem contemplar questões que promovam a melhoria das condições de vida em centros urbanos para que, nos próximos anos, nossas cidades sejam capazes de abrigar a população crescente (estima-se que, em 2050, 70% da população mundial estará vivendo em áreas urbanas - no Brasil, o número chegará a 85%). Os 12 'eixos' que devem orientar as propostas vão desde gestão de bens naturais até o planejamento de mobilidade (confira todos aqui), integrando dimensões social, ambiental, econômica, política e cultural.
Os gestores que já assinaram o termo de compromisso têm até o dia 20 de julho para enviar suas propostas. Elas serão analisadas e, durante o próximo ano, as prefeituras deverão entregar relatórios para o Programa Sustentáveis, apresentando o progresso em cada termo.

Até o momento, mais de 200 cidades já assinaram a carta de compromisso. Neste link você confere um mapa montado pelo próprio Programa Cidades Sustentáveis que indica que municípios são estes e o nome de seus prefeitos. Também é possível filtrar os resultados por partidos políticos dos gestores.

Prefeitos que queiram participar do programa ainda têm tempo hábil para assinar a carta - o prazo final para signatários é de 30 de agosto. No caso dessas administrações, serão concedidos 120 dias para enviar as diretrizes após a entrega do documento que confirma o interesse no programa.


Saiba mais através do site do Cidades Sustentáveis e do vídeo abaixo:



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Que tal você ajudar a construir uma mobilidade urbana mais cidadã em Minas Gerais?




Foi prorrogado o prazo da Consulta Pública cujo os resultados subsidiarão as discussões em torno da Mobilidade Urbana no estado de Minas Gerais.

Esta Consulta Pública tem o objetivo de recolher contribuições sobre todos os temas a serem debatidos no Fórum Técnico "Mobilidade Urbana: Construindo Cidades Inteligentes".

Cada tema possui um texto informativo e uma pergunta-chave para nortear a participação.

É possível também avaliar outras sugestões já enviadas.

Cada participante é responsável pelo conteúdo de sua contribuição, que será publicada na íntegra, observadas as regras estabelecidas nos Termos de Uso e Política de Privacidade. A Consulta Pública fica aberta até o dia 31/07/13
Participe!

Dê a sua contribuição acessando http://goo.gl/Lb6h9 e compartilhe!