domingo, 28 de agosto de 2011

1 CARRO = 10 BICICLETAS







     A empresa britânica Cyclehoop Ltd. é especializada em transformar espaços inusitados em estacionamentos de bicicletas. Um de seus produtos é uma estrutura metálica na forma de um carro. Essa estrutura é colocada em uma vaga de estacionamento na rua, e pode abrigar com segurança 10 bicicletas!
  
Além de facilitar o estacionamento das bicicletas, a estrutura dá um recado ativista: 1 carro = 10 bicicletas! Além disso, a silhueta do veículo protege as bikes e pode ser desmontada facilmente, permitindo o uso deste tipo de estacionamento em eventos temporários, como exposições, shows, etc.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Plano Cicloviário nas Cidades...o>o... pense e pedale!


Plano Cicloviário nas Cidades

Por João Cristiano em 23/11/2010
Uso a Bicicleta como principal meio de transporte todos os dias, me locomovendo para o trabalho, que fica a 9km da minha casa. Foi a melhor coisa que fiz, hoje sou mais feliz, menos estressado, pontual, mais produtivo e criativo e meu condicionamento físico e saúde só melhora, tem 10 meses que adotei a bicicleta e desde este dia, não tenho uma gripe! Indico para todos os meus amigos. Porém reconheço que não é fácil usar a bicicleta onde moro, pois é como se elas não existissem, não existe tratamento das vias, voltados para o uso da bicicleta como meio de transporte.
Em Guarapari o fluxo no trânsito ainda não é intenso, eu acredito que a medida que for se intensificando as pessoas irão migrar para meios de transportes "mais seguros" e deixarão a bicicleta, e isso é muito triste! Durante o meu trajeto eu opto por vias paralelas com pouco movimento, mas existe um trecho que não existe outra alternativa e considero muito perigos, venho mostrando através de reportagens em jornais locais na tentativa que alguem nos ajude. PRECISAMOS DE CICLOVIA NO TRECHO QUE LIGA OS BAIRROS AEROPORTO E PEROCÃO!
Para mim, todas as cidades deveriam considerar a existências das bicicletas e inclui-las em seus planos e projetos, as Cidades precisam de planos Cicloviários e reservar recursos para melhorias e investimento nesta área que estÁ inteiramente ligada a qualidade de vida das pessoas, sáude e do meio ambiente. Muitas cidades em muitos países mundo afora estão visualizando isso e se tornando "Cidades do Futuro!"

Viva a mobilidade sustentável!
Guarapari - ES

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Essa é a crônica de uma morte anunciada. Assim como as outras tantas que infelizmente virão... são150 vidas todos os dias. Outros 600 brasileiros ficam inválidos a cada 24 horas.


BÊBADO, MOTORISTA EM SEU AUDI A3 MATA CICLISTA!
foi em Curitiba, mas poderia ser aqui em JF!




Não dá para chamar de acidente. Acidentes são eventos imprevistos, inesperados, fortuitos. O que esperava o monstrorista Savo Cicilovicenquanto dirigia bêbado, às 7 horas da manhã, o seu Audi A3 em alta velocidade pela Avenida Comendador Franco (das Torres), entre Curitiba e São José dos Pinhais?
Nessa quinta-feira (18), ele atropelou e matou o ciclistaOsmar da Cunha, de 38 anos, que transitava de bicicleta pelo lado direito da pista, direito que lhe é garantido e assegurado pelo Código de Trânsito Brasileiro. A mesma lei que lhe resguarda a distância de 1,5 metro de segurança de qualquer veículo.

Não é o primeiro ciclista que morre atropelado neste ano em Curitiba. Provavelmente não será o último. Aqui, ninguém está nem aí para as leis de trânsito. Vale a lei da selva nas ruas da capital mais motorizada do país.
O motorista é um empresário, de 35 anos, sócio-diretor de uma empresa de “Soluções Ambientais” em São José dos Pinhais. Praticante de musculação, amante de música eletrônica e com quase cinco mil amigos no Facebook, ele agora também carregará para o resto da vida o peso da morte de um inocente.
Segundo informações da Polícia, depois do acidente o motorista fugiu sem prestar socorro. Voltou minutos depois, provavelmente arrependido quando a polícia já estava no local.
Se recusou a fazer o teste do bafômetro. “Isso pode me complicar”, teria alegado. Mesmo assim, para os policiais, ficou evidente o estado de embriaguez.
Ele agora está preso e responderá por homicídio com dolo eventual – quando se assume o risco de matar. Provavelmente estará solto dentro de alguns dias. Sabe como é, né? Tem dinheiro, poder, é réu primário, tem emprego e residência fixa. Logo, também, estará dirigindo novamente.

Já o ciclista está morto. Continuará morto. Não tem direito a recurso, habeas corpus nem advogado. Nem teve direito a defesa: nem à restrita, quanto mais à ampla. Resta a família chorar sua dor.
Para todos os outros, a vida segue. Tanto para quem dirige quanto para os outros ciclistas que vem e vão todos os dias de bicicleta pelas ruas da cidade, convivendo em um trânsito com motoristas-animais, que não respeitam as leis básicas de trânsito ou de civilidade.
De quem é a culpa?
Essa é a crônica de uma morte anunciada. Assim como as outras tantas que infelizmente virão. Já virou clichê dizer que o trânsito brasileiro mata mais que a Guerra do Iraque.
Aqui, perdemos quase 150 vidas todos os dias. Outros 600 brasileiros ficam inválidos a cada 24 horas. Por ano, no cálculo mais conservador, são 36 mil mortos.
Ainda assim, há quem argumente que a culpa é do pedrestre, que não perde a mania de atravessar fora da faixa.
Aparecerá um ou outro imbecil disposto a defender o motorista, jogando a culpa no ciclista por estar ali, naquela hora e naquele local, em um exercício tão mórbido quanto aquele que busca culpar dois jovens por terem tido a ousadia de se meterem na frente de um carro a 167 Km/h, guiado por outro motorista bêbado.
Mas na prática, ninguém faz nada. Cobrada por ciclistas, provavelmente a Prefeitura de Curitiba argumentará que o Ippuc tem um plano mirabolante para resolver tudo. Também vai dizer que acabou de criar uma câmara técnica para discutir melhorias no trânsito para os usuários de bicicleta.
Não adianta criar câmaras técnicas. A burocracia mata. A burrocracia também. Por aqui, falta vontade política. De acordo com dados do site 
Curitiba Aberta
a prefeitura cortou pela metadeo orçamento deste ano destinado a implantação e revitalização de infraestrutura cicloviária do município reduzindo a previsão de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão. Ainda assim, o executivo empenhou apenas R$ 126,2 mil.
Um pouco de tinta na lateral da Avenida das Torres, delimitando uma ciclofaixa, poderia ter evitado a morte do ciclista Osmar da Cunha.
A Avenida das Torres será reformada dentro do projeto de adequação da cidade para a Copa de 2014. Mas não consta no projeto a integração de uma ciclofaixa. Com R$ 1,8 milhão disponível no orçamento, dá pra comprar tinta o suficiente para pintar uma ciclofaixa de 10 km atravessando oito bairros da capital e ainda sobra troco.
É preciso cobrar a adequação do trânsito da cidade, com a integração da bicicleta como modal de transporte.
Uma ciclofaixa na Avenida das Torres seria capaz de integrar 8 bairros ao centro da capital – beneficiando diretamente mais de 150 mil moradores, além de conectar a cidade com São José dos Pinhais, município da região metropolitana com 260 mil habitantes.
É uma solução inteligente para compartilhar o espaço público entre carros e bicicletas, garantindo a segurança dos ciclistas, que são mais frágeis.
Mobilize-se
Use as redes sociais para cobrar ações efetivas....o>o......


DIVULGUE, QUESTIONE, JUNTOS PODEMOS!



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Estacionamento vira centro para bicicletas, com Café, Vestuário e Oficina.

 Vencedora de uma competição de design sustentável, a arquiteta Annie Scheel criou esse centro de facilidades, com café, vestiário e oficina, para estacionar as magrelas.







BICICLETA GUARDADINHA EM SEGURANÇA
À medida que aumenta o uso de bicicletas nas cidades, cresce a necessidade de estruturas que facilitem a vida do ciclista, como um bom lugar para deixar as magrelas. A arquiteta Annie Scheel ganhou uma competição de design sustentável em Delaware, nos EUA, com a proposta de transformar um antigo estacionamento em um centro de facilidades para ciclistas na Filadélfia, com restaurante, vestiário, loja, aluguel de bicicletas e um estacionamento para as bicis.

No Brasil, um projeto semelhante já está em funcionamento desde 2001, em Mauá (SP). É a Ascobike, associação de ciclistas criada por um funcionário da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) que tinha a missão de dar um jeito nas bicicletas paradas em frente à estação de trem. Com espaço para 1700 bicicletas, a Ascobike é o maior estacionamento para bicicletas das Américas e oferece também chuveiros, oficina de reparos, empréstimo de bicicletas, café e água, apoio jurídico e assistência social.

ESTACIONAMENTO

O bicicletário em si é a estrela da festa. Nada como ter um lugar coberto e seguro para deixar as bicicletas durante o dia, sem ter que se preocupar com roubos. Ganchos no teto otimizam o espaço e permitem que mais bicicletas sejam colocadas no mesmo lugar.

CAFÉ

Um local para beber água, cafezinho ou fazer um lanche - principalmente se a distância percorrida for grande. O local também serve de ponto de encontro para os ciclistas.

INTEGRAÇÃO COM TRANSPORTE PÚBLICO

Um bom bicicletário fica perto, ou junto, de uma estação de metrô ou trem. Assim as pessoas podem deixar as bicicletas e terminar de chegar de transporte público a seus destinos.

LOJINHA

Pisca-piscas, coletes refletivos, capacetes, bagageiros: a lojinha de um centro de facilidades para ciclistas seria acessível, com bons preços e produtos voltados para o ciclista urbano.

OFICINA

A oficina mecânica deve praticar preços baixos, para democratizar o acesso ao serviço. Regular as marchas e os freios, consertar partes quebradas e mesmo fazer uma revisão geral não deve ser caro.

VESTIÁRIO COM CHUVEIRO

Importantíssimos para quem quer usar a bicicleta, mas não quer chegar ao seu destino suado. Uma opção para quem quer pedalar distâncias maiores, todavia não tem vestiário no trabalho.

ACESSIBILIDADE

Locais para estacionar as bicicletas que sejam mais fáceis de usar para idosos, grávidas e pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Os espaços para parar as bikes ficam no chão, não em ganchos no teto.

ALUGUEL DE BICICLETAS

Para turistas ou quem ainda não tem uma bike. O local pode ser integrado a um sistema de bicicletas públicas, como o Vélib, da França. Também pode emprestar bikes para quem deixou a sua na oficina.

Veja aqui o infográfico - PARQUE DAS MAGRELAS

Veja também:
ESPECIAL VIDA SIMPLES - Simplifique sua vida: Vá de bicicleta



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Porque aderir à Lei da Bicicleta e Acessibilidade?

Porque é necessário. O transporte cicloviário é algo possível, limpo e principalmente, com um baixo custo de implantação e conservação. Melhora o transporte, o trânsito e a qualidade de vida em nossa cidade. Juiz de Fora não trata a bicicleta como meio de transporte modelo. Tampouco oferece condições adequadas aos usuários das vias. Há 10 anos o Estatuto das Cidades estabeleceu a obrigatoriedade das cidades com mais de 500 mil habitantes elaborarem um Plano de Transporte Urbano Integrado, compatível com o seu plano diretor ou nele inserido (artigo 41, § 2º, da lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001). Isso nos mostra a seriedade do tema. A lei deve ser cumprida!
É consenso governamental a necessidade do fomento do uso da bicicleta como meio de transporte urbano. Veja o Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta (Programa Bicicleta Brasil), do Ministério das Cidades. Está tudo lá. Já existem projetos equivalentes em várias cidades do Brasil. O PAC 2, prevê investimentos de R$ 18 bilhões para 
mobilidade urbana, área que concentra os programas de transportes nos centros urbanos. Conforme o documento divulgado pelo governo, serão investidos R$ 6 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 12 bilhões em financiamentos pelo prazo de 2011 a 2014 (PAC da Mobilidade Urbana da Copa do Mundo de 2014). Mas se nossos governantes ainda não se mostram sensíveis ao tema, devemos levar até eles nossa preocupação. A melhoria da mobilidade e acessibilidade urbana em Juiz de Fora deve ser prioridade. É urgente um Plano sobre Mobilidade que englobe toda a cidade e voltado, principalmente aos pedestres e ciclistas. Que opere mudanças reais. O Transporte Público deve ser a prioridade. A Mobilidade o tema central. Exatamente por isso a sociedade pode e deve manifestar a sua vontade. Na união dos cidadãos, exercendo diretamente o direito assegurado pela Constituição e pela Lei Orgânica do Município. Nos envolvendo nessa questão, valorizamos nosso espaço. Contribuímos para um futuro melhor, com mais qualidade em nossa vida. Essa é nossa hora de agir... Juntos Podemos!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Justiça protege lucro de montadoras em detrimento da saúde.

Justiça protege lucro de montadoras em detrimento da saúde

As pessoas podem respirar ar sujo, as crianças podem ficar doentes, os idosos com falta de ar. Isso não tem problema. O que não pode é dar prejuízo para as montadoras.
É o que diz, indiretamente, o juiz Marcus Vinícius Kiyoshi Onodera, da 2ª Vara da Fazenda Pública, ao negar uma liminar do Ministério Público Estadual que impediria a venda de veículos a diesel com níveis excessivos de emissão de enxofre.
E, na exata medida em que as medidas drásticas pleiteadas pelo d. Ministério Público estadual irão comprometer a comercialização de considerável frota já produzida e ocasionarão, portanto, agravamento do já debilitado orçamento das montadoras, não há como se deferir, em cognição sumária, qualquer medida nesse sentido.
Juiz Marcus Vinícius Kiyoshi Onodera,
em sua justificativa de negação da liminar
As montadoras já tiveram tempo suficiente pra pensar no assunto do Diesel S-50 e tomar as medidas que deveriam ter sido tomadas. Há quase SETE ANOS, o Conama fez uma resolução obrigando a ter menos enxofre no diesel a partir de janeiro de 2009. Mas não quiseram “desperdiçar dinheiro” com essa bobagem e agora quem paga é a gente, com nossos alvéolos pulmonares.
O enxofre é o poluente mais nocivo à saúde humana e causa a morte de cerca de 3 mil pessoas ao ano só em São Paulo. O paulistano tem 20% mais risco de ter câncer de pulmão, 30% mais risco de sofrer doenças cardiovasculares e 12 pessoas morrem por dia em consequência direta da poluição. E 90% dessa poluição é causada pelos veículos automotores.
As montadoras e a Petrobras alegaram até agora que a ANP publicou as especificações do tal Diesel S-50 somente em outubro de 2007, o que “atrasou o cronograma”… Mas:
A cada 100 consultas no PS do Incor, 12 estão associadas a problemas causados pela poluição do ar
Imagem que ilustra artigo da revista Scientific American Brasil, com a informação de que 12 a cada 100 consultas no Pronto Socorro do Incor estão associadas a problemas causados pela poluição do ar. Na imagem, crianças fazem inalação em hospital.
1) Nos cinco anos que antecederam a divulgação da especificação, não dava pra ter uma idéia de como ela seria e já ir se preparando, pesquisando o assunto e tal? Afinal, há um padrão internacional para a quantidade de enxofre no diesel, não é?
2) Se há um padrão internacional para a quantidade de enxofre no diesel, qual a dificuldade em adaptar os carros, se TODAS as montadoras de veículos têm matriz no exterior e filiais no mundo todo? Nenhuma delas tem a tecnologia necessária já desenvolvida?
3) Catorze meses não foi tempo suficiente para desenvolver, adaptar – ou o raio que seja – os motores para trabalharem com o tal diesel? Nem o processo de produção do combustível para que ele esteja nos níveis internacionais?
Agora arrumaram uma desculpa melhor: a crise. Põe a culpa na crise que tá tudo certo. E o juiz, na melhor das hipóteses, acreditou na desculpa da crise e teve a boa intenção de salvar empregos ao custo de saúde e vidas.
As pessoas devem continuar morrendo porque as montadoras não quiseram gastar dinheiro numa coisa que não dava retorno financeiro, apenas salvava a vida das pessoas e zelava por sua saúde?
As montadoras têm mais é que se virar! Elas não dizem que se preocupam com o meio ambiente, não produzem carros ecológicos? Têm que dar um jeito! Não fizeram ainda? Que corram atrás do prejuízo! SE VIREM! Ou vão continuar matando gente?
Matar sem olhar nos olhos da vítima não pesa na consciência.

EM 10 DE MAIO DE 2009

Benefícios diretos da Ciclorrota. (Foi em SP, mas bem que poderia ser aqui em JF!)

Ciclorrota incentivou leitor a deixar o carro em casa e adotar a bicileta.

Há quem ainda insista que a Ciclorrota do Brooklin, em São Paulo, não serve para nada. Geralmente essa opinião reflete desconhecimento sobre o que realmente é a Ciclorrota ou total desdém sobre o direito de circular com a bicicleta em segurança...